A explicação veio rápida e alarmante: a fumaça era consequência das queimadas que devastam o Pará. Ventos e condições climáticas levaram partículas de poluição para áreas urbanas, criando um cenário insustentável. Não era apenas um fenômeno atmosférico; era um alerta gritante do impacto humano sobre a natureza.
A fumaça que chegou a Belém não trouxe apenas incômodo, mas sérios riscos à saúde. Pessoas com doenças respiratórias, como asma e bronquite, são as mais afetadas. A exposição prolongada à poluição causada pelas queimadas pode desencadear crises respiratórias, além de problemas cardiovasculares.
Os hospitais da região já relatam aumento na procura por atendimentos de emergência devido a complicações respiratórias. Crianças e idosos estão entre os grupos mais vulneráveis. Essa situação demonstra que as queimadas não são apenas um problema ambiental, mas também de saúde pública.